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1.
REVISA (Online) ; 12(2): 361-376, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1438417

ABSTRACT

Objetivo: identificar o avanço da implantação do Cartão de Saúde do Caminhoneiro e da Caminhoneira na Atenção Primária à Saúde desses profissionais. Método: estudo descritivo exploratório, por meio de entrevistas estruturadas. O público-alvo foram os profissionais de saúde das unidades de saúde localizadas próximas ao Pontos de Parada e Descanso certificados pelo o Ministério da Infraestrutura e caminhoneiros do sexo masculino presentes nestes mesmos Pontos. Resultados: 50% dos responderam que em sua rota de trabalho já tiveram alguma necessidade de atendimento de saúde, porém 100% responderam que não foram atendidos com o CSCC. 58% dos profissionais de saúde entrevistados não tiveram capacitação sobre PNAISH, 75% responderam que desconhecem a política e 83% a Nota Técnica n° 08/2020. Na avaliação de 25% (n=3) dos profissionais de saúde, o CSCC facilitou o acesso a busca de atendimento na Atenção Primária pelos caminhoneiros. Foram considerados dificuldades ou obstáculos para a implementação do CSCC: a questão de desconhecimento do CSCC por parte da equipe(75%), a falta de capacitação(83%) e a baixa procura dos profissionais caminhoneiros(58%). Conclusão: esta pesquisa resultou em uma proposta de Projeto Piloto de implementação ao acesso à Atenção Primária à Saúde com a prática do Cartão de Saúde do Caminhoneiro e da Caminhoneira


Objective: to identify the progress of the implementation of the Trucker's and Trucker's Health Card in the Primary Health Care of these professionals. Method: exploratory descriptive study, through structured interviews. The target audience was the health professionals of the health units located near the Stop and Rest Points certified by the Ministry of Infrastructure and male truck drivers present in these same Points. Results: 50% of the respondents answered that in their work route they had already had some need for health care, but 100% answered that they were not attended with the CSCC. 58% of the health professionals interviewed did not have training on PNAISH, 75% answered that they are unaware of the policy and 83% the Technical Note No. 08/2020. In the evaluation of 25% (n=3) of the health professionals, the CSCC facilitated the access to seek care in Primary Care by truck drivers. The following were considered difficulties or obstacles to the implementation of the CSCC: the issue of lack of knowledge of the CSCC by the team (75%), the lack of training (83%) and the low demand of professional truck drivers (58%). Conclusion: this research resulted in a proposal for a Pilot Project to implement access to Primary Health Care with the practice of the Trucker's and Trucker's Health Card.


Objetivo: identificar los avances de la implementación de la Tarjeta de Salud del Camionero y Camionero en la Atención Primaria de Salud de estos profesionales. Método: estudio descriptivo exploratorio, a través de entrevistas estructuradas. El público objetivo fueron los profesionales de la salud de las unidades de salud ubicadas cerca de los Puntos de Parada y Descanso certificados por el Ministerio de Infraestructura y los conductores de camiones varones presentes en estos mismos Puntos. Resultados: 50% de los encuestados respondieron que en su ruta de trabajo ya habían tenido alguna necesidad de atención médica, pero 100% respondieron que no fueron atendidos con el CSCC. El 58% de los profesionales de la salud entrevistados no tenía capacitación sobre PNAISH, el 75% respondió que desconoce la política y el 83% la Nota Técnica Nº 08/2020. En la evaluación de 25% (n=3) de los profesionales de salud, el CSCC facilitó el acceso a buscar atención en Atención Primaria por parte de camioneros. Se consideraron dificultades u obstáculos para la implementación del CSCC: el problema de la falta de conocimiento del CSCC por parte del equipo (75%), la falta de capacitación (83%) y la baja demanda de conductores de camiones profesionales (58%). Conclusión: esta investigación resultó en una propuesta de Proyecto Piloto para implementar el acceso a la Atención Primaria de Salud con la práctica de la Tarjeta de Salud del Camionero y Camionero.


Subject(s)
Women's Health , Men's Health , Primary Health Care , Occupational Health , Traffic Safety
2.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-978843

ABSTRACT

RESUMO Problematiza-se neste artigo a incorporação da dimensão das masculinidades como fomentadora de estratégias de gestão na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) brasileira. A leitura aprofundada sobre as masculinidades percebidas em seu caráter interseccional pode aprimorar o contexto atual de revisão dessa política, principalmente quando características socioculturais marcantes brasileiras, como a desigualdade social e o racismo, estão diretamente associadas aos altos índices de agravos em saúde e mortalidade de homens negros, pobres e jovens em decorrência da violência urbana. Percebe-se que os discursos que colocam os homens como sujeitos que buscam os serviços de saúde apenas quando há agravamento dos sintomas são desprovidos de uma leitura que reconheça que os marcadores sociais da diferença, como classe social e raça, produzem iniquidades em saúde. A interseccionalidade permite uma visão do acesso aos serviços de saúde como dependente do território onde os homens circulam e dos meios (sociais, políticos) que influenciam o seu reconhecimento como sujeitos de direito. Tendo em vista que determinadas masculinidades são invisíveis no interior de políticas públicas de saúde, aprofunda-se a leitura acerca de masculinidade e saúde numa perspectiva pós-estruturalista, enquanto fomentadora de modos de pensar e fazer gestão em saúde do homem. Por fim, são descritos aspectos indispensáveis aos processos de revisão das diretrizes de políticas destinadas a essa população.


ABSTRACT The present article problematizes the incorporation of masculinities as a dimension to propel management strategies within the Brazilian National Policy of Comprehensive Men's Health Care (PNAISH). A close reading of masculinities as perceived through their intersectional character may contribute to improving the present context of review of this policy, especially considering that sociocultural characteristics that are essentially Brazilian, such as social inequality and racism, are directly associated with the high morbidity and mortality rates affecting black, young, and poor men as a result of urban violence. It becomes clear that the discourses that view men as subjects that seek health care services only in the presence of worsening symptoms do not recognize the role of social markers of difference, such as social class and race, in producing health inequities. Intersectionality provides a view of health care access as dependent on the territory where men move and on the (social, political) means that influence the recognition of men as rightful subjects. Given that certain masculinities are invisible within the arena of public health care policies, a deeper reading regarding masculinity and health is proposed from a post-structuralist perspective, as a means of thinking and doing men's health. Finally, the article also describes aspects that are essential for the review of the guidelines and policies aimed at this population.


RESUMEN En el presente artículo se plantea la incorporación de la dimensión de la masculinidad para impulsar las estrategias de gestión en la Política Nacional de Atención Integral a la Salud del Hombre (PNAISH) en Brasil. Una lectura detallada de la masculinidad entendida a la luz de su carácter interseccional puede mejorar el contexto actual de revisión de esa política, principalmente al considerar que algunas características socioculturales distintivas del país, como la desigualdad social y el racismo, guardan una relación directa con las altas tasas de morbilidad y mortalidad de los hombres negros, pobres y jóvenes como consecuencia de la violencia urbana. Se observa que el discurso en el cual se considera que los hombres acuden a los servicios de atención de salud solamente cuando se agravan los síntomas carece de información conducente a reconocer que los marcadores sociales de diferencia, como la clase social y la raza, producen inequidades en salud. La interseccionalidad permite tener una visión del acceso a los servicios de salud como algo dependiente del territorio donde circulan los hombres y de los medios (sociales y políticos) que influyen en su reconocimiento como sujetos de derecho. Dado que en determinados casos la masculinidad es invisible dentro del campo de las políticas públicas de salud, se propone una lectura más detallada sobre la masculinidad y la salud en el marco de una perspectiva posestructuralista, que fomente diversas maneras de pensar en la salud del hombre y de realizar la gestión correspondiente. Por último, se describen algunos aspectos indispensables para los procesos de revisión de las directrices de políticas destinadas a esa población.


Subject(s)
Men's Health , Masculinity , Gender Identity , Health Policy , Brazil
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